Nos últimos anos, muita gente que vende artesanato no Elo7 percebeu uma grande queda nas vendas. A plataforma, que já foi uma das principais para quem trabalha com produtos feitos à mão no Brasil, mudou bastante desde que foi comprada pelo Enjoei. E essas mudanças não agradaram todo mundo. As reclamações mais comuns entre os vendedores incluem a cobrança de uma taxa extra por item vendido, alterações nas regras de frete e a falta de um suporte eficiente para resolver problemas.
O Aumento das Taxas do Elo7
Uma das mudanças mais impactantes para os artesãos que utilizam a plataforma foi a nova estrutura de comissão. Antes, as taxas variavam entre 12% e 18%, dependendo do grau de exposição escolhido pelo vendedor. Com as novas regras, as taxas passaram a ser de 18% para menor exposição e 20% para a maior exposição. Isso significa que, na prática, a opção mais barata anterior (12%) foi eliminada, e a taxa que antes era máxima (18%) agora se tornou a menor disponível.
A única redução significativa ocorreu na taxa de parcelamento sem juros, que antes era de 24% e agora foi reduzida para 20%. Essa mudança pode beneficiar quem trabalha com produtos de maior valor, já que esses tendem a ser parcelados com mais frequência. No entanto, para a maioria dos vendedores, a nova estrutura resulta em um aumento geral nos custos de venda dentro da plataforma.
Alterações no Frete e Impacto para os Vendedores
Outro ponto de atenção é a política de frete. Uma das principais reclamações dos últimos anos era o alto custo do envio no Elo7, que muitas vezes afastava clientes e dificultava as vendas. Para tentar minimizar esse problema e tornar as compras mais atrativas, a plataforma implementou uma estratégia de frete subsidiado: em compras acima de R$79,90, o cliente paga um valor fixo de R$9,90 pelo envio, independentemente do preço real do frete.
A diferença entre o valor pago pelo cliente (R$9,90) e o custo real do frete é coberta de duas formas:
- O Elo7 arca com até R$35 do valor total do frete.
- O vendedor paga uma taxa fixa de R$6 por pedido.
Essa divisão de custos segue uma ordem específica de cobrança:
Primeiro, o cliente faz a compra e paga R$9,90 pelo frete. Independentemente do real custo do envio, o cliente sempre pagará esse valor fixo, desde que o pedido atinja o mínimo de R$79,90.
Em seguida, o vendedor envia o produto e arca com uma taxa fixa de R$6. Essa taxa é descontada diretamente da venda, ou seja, ao receber o pagamento, o Elo7 já retira esse valor antes de repassar o montante ao vendedor.
Por fim, se o valor total do frete for superior a R$15,90 (R$9,90 do cliente + R$6 do vendedor), o Elo7 cobre o restante, até um limite de R$35. Se o valor ultrapassar R$35,00, o restante é pago pelo comprador.
Exemplos práticos
Para entender melhor como isso funciona na prática, veja alguns exemplos de compras e os valores de frete envolvidos:
– Exemplo 1: Pedido com frete de R$20
- Cliente paga: R$9,90
- Vendedor paga: R$6
- Elo7 cobre: R$4,10
– Exemplo 2: Pedido com frete de R$40
- Cliente paga: R$9,90
- Vendedor paga: R$6
- Elo7 cobre: R$24,10
– Exemplo 3: Pedido com frete de R$60
- Cliente paga: R$9,90
- Vendedor paga: R$6
- Elo7 cobre: R$35 (limite máximo)
- Quem cobre os R$9,10 restantes? O comprador precisaria pagar essa diferença, já que o Elo7 cobre no máximo R$35.
O impacto para os vendedores
Essa mudança pode ser benéfica para aumentar as vendas, pois um frete mais barato pode incentivar os clientes a comprarem mais. Muitas vezes, um alto valor de envio faz o consumidor desistir da compra, então essa estratégia pode ajudar a reduzir o abandono de carrinho.
Por outro lado, para os vendedores, a novidade significa um novo custo fixo de R$6 por pedido confirmado e pago. Antes, o frete era pago exclusivamente pelo cliente, e o vendedor não tinha qualquer despesa adicional nesse aspecto. Agora, o artesão precisa considerar esse custo ao precificar seus produtos, pois ele pode impactar sua margem de lucro.
Além disso, se o valor do frete ultrapassar o limite coberto pelo Elo7 (R$35), o comprador terá que arcar com essa diferença. Isso pode ser um problema, pois o comprador pode continuar achando o frete caro, caso o produto seja pesado ou caso ele more em regiões mais distantes.
O Elo7 Ainda é uma Boa Opção?
Diante dessas mudanças, a permanência na plataforma depende do tipo de produto vendido e da margem de lucro de cada artesão. Se a taxa de comissão e o novo modelo de frete ainda permitem que o vendedor tenha lucro razoável, pode fazer sentido continuar anunciando no Elo7. Como a plataforma não cobra mensalidade, manter a loja ativa sem grandes expectativas pode ser uma estratégia viável.
Por outro lado, para quem já percebeu que a rentabilidade caiu ou que as taxas tornam inviável a manutenção do negócio dentro do Elo7, buscar outras alternativas é essencial. Ter uma loja independente permite ao vendedor ter controle total sobre precificação, taxas, formas de pagamento e envio, evitando surpresas como aumentos inesperados nas comissões.
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Embora marketplaces sejam uma alternativa, ter sua própria loja virtual traz muito mais vantagens a longo prazo. Veja por que criar uma loja na Nuvemshop pode ser a melhor solução para você:
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Conclusão
O Elo7 ainda é um marketplace importante, mas as mudanças recentes trouxeram desafios extras para quem vende por lá. As novas taxas, regras de frete e a falta de suporte têm feito muita gente repensar se vale a pena continuar na plataforma. Se você está nessa dúvida, o ideal é colocar tudo na balança: os custos, sua margem de lucro e a forma como você vende. Será que o Elo7 ainda faz sentido para o seu negócio?
Diante desse cenário, não dá para depender de um único canal de vendas. Diversificar é a chave para ter mais segurança e estabilidade. Criar sua própria loja online, por exemplo, pode ser um grande passo para conquistar mais autonomia e reduzir taxas. Plataformas como a Nuvemshop permitem que você tenha um site personalizado, com sua identidade visual e sem depender das regras de um marketplace. Assim, você não precisa ficar refém de mudanças inesperadas e tem mais controle sobre seu faturamento.
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